Na última terça-feira (31), o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União os nomes de nove novos adidos agrícolas que representarão o Brasil em postos diplomáticos no exterior. Eles serão responsáveis por atuar na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro em suas respectivas regiões. Esses profissionais desempenham um papel crucial na identificação de oportunidades, desafios e possibilidades de cooperação entre o Brasil e outros países.
O que são os Adidos Agrícolas?
Os adidos agrícolas brasileiros são representantes do governo brasileiro que atuam no exterior para promover os interesses do Brasil na área agrícola e agropecuária. Esses representantes estão geralmente lotados nas embaixadas ou consulados do Brasil em diferentes países e desempenham um papel importante na promoção das exportações agrícolas brasileiras, na negociação de acordos comerciais relacionados à agricultura e na obtenção de informações sobre o mercado agrícola de seus países de atuação.
As principais funções dos adidos agrícolas brasileiros incluem:
Promoção de produtos agrícolas brasileiros: Eles trabalham para aumentar a visibilidade e a demanda por produtos agrícolas brasileiros em mercados estrangeiros, organizando eventos, feiras, e missões comerciais.
Negociação de acordos comerciais: Os adidos agrícolas auxiliam na negociação de acordos bilaterais e multilaterais que afetam o comércio agrícola, incluindo questões relacionadas a tarifas, cotas, barreiras sanitárias e fitossanitárias, entre outras.
Os adidos agrícolas no exterior estão disponíveis para auxiliar uma variedade de partes interessadas, incluindo empresários do agronegócio, produtores rurais, associações do setor, autoridades governamentais, pesquisadores, importadores e parceiros estrangeiros. Eles prestam assistência e orientação em questões relacionadas ao agronegócio brasileiro, facilitando a expansão de operações, exportações e colaborações no cenário internacional.
Em resumo, os adidos agrícolas brasileiros desempenham um papel fundamental na promoção e no fortalecimento das relações comerciais e de cooperação no setor agrícola entre o Brasil e outros países. Eles auxiliam na expansão das exportações agrícolas brasileiras e na resolução de questões comerciais relacionadas à agricultura.
> Quem são os 9 novos Adidos Agrícolas do Brasil?
Em Pequim, República Popular da China: Jean Gouhie e Leandro Feijó.
Em Londres, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte: Márcio Rezende.
Em Singapura, República de Singapura: Luiz Claudio Caruso.
Em Roma, República Italiana: Fernanda Magalhães (que também atuará junto à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO).
Em Moscou, Federação da Rússia: Marco Santiago.
Em Washington, D.C., Estados Unidos da América: Ana Lucia Viana.
Em Lima, República do Peru: Warley Campos.
Em Bruxelas, Reino da Bélgica: Nilton Morais.
É importante ressaltar que a duração da missão dos adidos agrícolas é de até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis. Com a publicação desse decreto, o Brasil conta agora com um total de 29 adidos agrícolas em 27 postos de trabalho ao redor do mundo. Eles atuam em locais estratégicos, como África do Sul, Alemanha, Estados Unidos, China, Reino Unido, Rússia, Singapura e muitos outros, desempenhando um papel fundamental na promoção das exportações agrícolas brasileiras e na busca por oportunidades de cooperação no campo agrícola. Além disso, é importante mencionar que as missões de assessoramento permitem que os adidos atuem em mais de um país, cumulativamente, aumentando sua eficácia na promoção dos interesses agrícolas do Brasil.
fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária 2023. Governo Federal.